quinta-feira, julho 12, 2007

A Tríade Nerd

O REENCONTRO DA TRÍADE NERD (Brasília/DF - anos 90), 08/07/2007.

Esses caras são eu e meus amigos desde a infância...

Esquerda pra direita:

>>> Alessandro "Nanini"

::: Formado em Engenharia Elétrica e servidor da Anatel,
::: como Especialista em Regulação, área Tecnológica.
::: Entusiasta em produções na internet, com sites, blogs e afins.
::: Músico (Violão, Guitarra e composições ocultas).

- Sim, meu apelido foi esse desde o final dos anos 80.
- Tinha gente que me chamava de Nanini e nem sabia meu verdadeiro nome.
- Primeiro lugar da sala em nota por alguns anos no 1º grau.
- Passei cerca de 3 horas jogando Pac Man ao ganhar meu Atari, primeiro video game da minha vida. Enquanto isso, o restante da família dormiu na sala numa tarde de domingo.
- Viciado em video games na infância e pré-adolescencia, ao menos até começar a namorar.
- Encontrei no beijo na boca um substituto bem mais repleto de possibilidades que os joysticks. Hoje é um vício controlado, reavivado somente em encontros como este.
- Quando aprendi a tocar violão e namorar, minhas notas caíram para um nível mediano e passei a fazer provas de recuperação. Nenhum trauma, pelo contrário. Foi uma das melhores épocas da minha vida.
- Toco violão, guitarra, arranho teclado, gaita e bateria. Se você tiver algum instrumento aí vou te pedir pra tentar tocar.

>>> Breno Pessoa
::: Advogado da área Trabalhista... e outras que não lembro.
::: Admirador de ternos, saladas e mulheres bonitas.

- Conheci o Breno no dia em que ele foi se batizar na Igreja Adventista, aos 10 anos de idade. Neste dia, orgulhoso do feito, recitava os dez mandamentos (versão extendida, com todos os detalhes de cada um) decoradamente.
- O cara mais apaixonado que eu conheço. Sofreu por uma menina no colégio por anos, até perceber que ela não valia tanta coisa.
- Ele tinha uma bicicleta com um cadeado com código, com a qual ia para o colégio.
Eu sabia o código.
Num dia no colégio, me torturaram para que eu falasse, quando descobriram que eu sabia.
Eu, fui fraco e contei o segredo (não tão fraco, afinal ter as pernas puxadas contra uma goiabeira no meio não é tão fácil de suportar assim).
- Eu e o Tutu já abrimos o cadeado da tal bicicleta, trancamos ela em outro lugar escondido e falamos (com uma história meio mal contada) que aparentemente tinham roubado.
O cara quase chorou. Ia ligar pro pai.
Tutu não aguentou e desabou de rir. Mostramos onde ela estava, e ele nunca mais confiou o segredo do cadeado...
...Até eu ver ele colocar o código novamente, sorrateiramente (acho que até hoje ele não sabia dessa).
- Tutu diz que ele abandonou a galera. Eu acho que é só um pouco de frescura mesmo.

>>> Luciano Santos (TUTU)
::: Trabalha na área de Informática e atua atualmente
::: no CPD da UNASP - Universidade Adventista de São Paulo.
::: Acadêmico de Direito, está tentando ir também para o lado negro da Força assim como fez o Breno.
::: Responsável por arquitetar inúmeros planos e procedimentos dentro do grupo.

- Conheci o Luciano no pátio da igreja quando ele me viu mexendo num chaveiro sem-vergonha que ganhei num amigo-oculto do colégio.
O chaveiro fazia sons variados, como metralhadora, robô do espaço, tiro de pistola... enfim, era um chaveiro inútil mas que viciava.
- Almocei em sua casa por vários finais de semana durante a pré-adolescencia.
O roteiro era almoçar no sábado, ir à igreja a tarde, voltar à casa dele e passar o resto do tempo até o final do domingo jogando video game ou fazendo alguma outra coisa mirabolante.
Quando dava tempo, a gente dormia durante a noite.
- Numa das idas em sua casa, num domingo de manhã, me amarrou com fios elétricos dos pés a cabeça, sentado no sofá. Ele sempre foi duas vezes maior que eu, então não tive opção. Quando terminou, saiu e me mostrou uma faca de cozinha com um sorriso sádico no rosto. Colocou a faca em cima de um aparelho de som do outro lado da sala e disse que eu podia usar para me libertar. Sempre teve idéias meio sádicas, mas isso é normal pra um jovem brasiliense. Ah, meus olhos se encheram de lágrimas enquanto tentava pular até a faca, até a mãe dele ver a cena e gritar mandando ele me soltar. Tia Lucilla me salvou nesse dia! Mas eu não guardo mágoa dele por isso... vc sabe.. crianças...
- O primeiro dentre nós a se casar, com uns 21 anos. Eu e o Breno ainda permanecemos com nossa sanidade preservada, ou seja, ainda não casamos. Mas temo que este fatídico dia também chegará a nós, é algo inevitável...
- Sempre me disse que eu não arranjava namorada porque era magro. Hoje vejo que não é bem assim... além de magro, eu era extremamente nerd. Continuo nerd hoje, mas nem tanto. Também conheci outros lados da vida.

Poderia escrever por horas sobre essa nossa pequena mas coesa galerinha!

Ótimo domingo no clube, relembrando histórias mitológicas e extremamente cômicas. Ri até não poder mais! ^^

Abraço a vocês meus brothers de ontem, hoje e sempre!

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